Durante os dias 7 e 8 de novembro, membros da diretoria do SINDIEDUTEC estiveram em Brasília participando de uma série de atos e mobilizações fomentadas por entidades sindicais de todo o país. Rosangela Gonçalves, Juliane Casagrande e Guilherme Sachs representaram o sindicato nas mobilizações do PROIFES, FASUBRA e FONASEFE.
O objetivo principal destas mobilizações foi pressionar parlamentares e o Governo Federal para arquivar a PEC 32 e aprovar um reajuste salarial para os servidores públicos federais na Lei Orçamentária de 2024.
Guilherme Sachs, vice-presidente do SINDIEDUTEC, destaca que as perdas salariais dos servidores e das servidoras federais estão acumuladas em 33,15%, cálculo que inclui o reajuste dado em maio de 2023. “Precisamos que o Governo Federal considere nossa demanda por reajuste das perdas acumuladas Os profissionais e as profissionais da educação merecem um salário recomposto e digno, pois são serviços de grande relevância social. Um governo comprometido com o futuro da nação não pode deixar em segundo plano a educação e seus trabalhadores e suas trabalhadoras", pontua Guilherme.

Guilherme Sachs e Rosangela Oliveira em manifestação junto ao PROIFES
Manifestação em frente ao MGI
Na manhã do dia 8 de novembro, o entorno do prédio do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) foi tomado por diversos coordenadores da FASUBRA, entidade que organizou o ato com o intuito de destacar a necessidade de recomposição salarial (servidores passaram por 7 anos de congelamento salarial), e a falta a resposta do governo às propostas de carreira já apresentadas durante as Mesas de Negociação ocorridas nesse ano.
A categoria demanda equiparação dos benefícios com os de outros poderes e a revogação de uma série de decretos e normativas adotadas pelo Governo Bolsonaro que têm impacto direto sobre os servidores públicos.
Tanto a Mesa Central de Negociação, que trata de pautas gerais para todos os servidores públicos, quanto a mesa específica e temporária, que trata sobre reivindicações das carreiras, não estão tendo avanços significativos.
Plenária Nacional
No dia anterior, 7 de novembro, a FASUBRA promoveu um plenária nacional híbrida, onde servidoras e servidores fizeram um balanço das negociações realizadas até o momento com o governo federal.
De acordo com um informe da entidade, “A falta de apresentação de propostas concretas, somada à correlação de forças complexas no Congresso Nacional, acentua a necessidade de fortalecer as mobilizações e pressionar o governo”.
A Plenária indicou a construção de caravanas com destino a Brasília, no dia 16 de novembro, quando está prevista a próxima rodada da mesa de negociação da pauta salarial.
Juliane Casagrande em manifestação junto à FASUBRA